quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Análise Crítico-Estrutural das Festividades Pós-Contemporânea.

Festejar, celebrar, comemorar, divertir-se, e tantos outros verbos. Neste texto o meu objetivo é um só, analisar e criticar as famosas ''baladas'', sei que uso de um título imponente, técnico e intelectual, mas na verdade, nada mais é que uma capa, coberta de sarcasmo e deboche, características essas que rechearão o mesmo.

Está dificil ser feliz na atual sociedade, escrava do trabalho, do dinheiro(ou da falta dele), das emoções(ou das confusões), da sensação de não sermos completo, de estarmos sempre procurando uma vã e falsa felicidade.

Antigamente o bom e velho amante dos festejos pós-contemporâneos, simplesmente entornavam alguns goles de cachaça, suficiente para embebeda-los, e torna-los feliz, mesmo que por instantes, enquecendo os duros revezes, da vida.

Hoje, diz-se que o homem progrediu, e junto do progresso, evolui também as relações estabelecidas pelos mesmos, fazendo do ser humano um cego fã das baladas, noitadas, discotecas, boates, clubes e por aí vai.

Sexta, final de expediente, todos loucos e sedentos por diversão(sendo que sábado o trabalho continua), nada importa, a loucura, a demência e a perdição tomam todas as mentes por completo, é como um frenesi alimentar, sendo que nesse, é a incanssável busca por prazer.

Estarei agora, analisando mais própriamente dito, as baladas, por experiência própria, relatarei com riqueza de detalhes(alguns mórbidos) como acontecem as coisas durante a já citada balada, e como enxergo tudo isso, de uim prisma sócio-cultural.

O ambiente é todo montado para que você dê espaço ao seu lado alegre(ou menos triste), cumprimenta sempre aquelas pessoas, que não te fazem a mínima diferença, caso deixem de existir(a recíproca é verdadeira), com tanta vontade, aparentando um laço de amizade muito forte e inabalável, tal característica é´de tamanha notoriedade.

Após todo o burburinho, adentra-se no ambiente propriamente dito, um ritual de danças, caras e bocas, sorrisos, bebida, fumo de todo o tipo, a diversão ''rola solta'', nada mais importa de fato, alías, hoje é sábado de madrugada, dane-se o mundo, o mesmo poderia atá acabar hoje, todos morreriam felizes para sempre, como em um conto.

Quando o assunto a se abordar é a paquera, a conquista, é quando mais me divirto, sinto-me em meio à savana africana, onde várias espécies distintas de animais abordam umas às outras, cada um usando de sua arma, com um único objetivo: a conquista(talvez até a reprodução da espécie, ou da mistura delas).

Compararei vários estilos de ''baladeiros de plantão'' a certos animais que residem as tais savanas. Existe o ''baladeiro-leão'': Este tipo é de sangue nobre, sabe colocar-se de forma notável e imponente no ambiente, chamando atenção de muitos espécimes do sexo oposto(ou do mesmo, até mesmo ambos os sexos). Outro tipo citável, é o ''baladeiro-águia'': Sua visão é aguçada, sobrevoa o ambiente diversas vezes, até que ache a presa certa e ataque.

Continuando sobre os estilos de baladeiros, o próximo é o ''baladeiro-cão selvagem'': Este tipo não possuí força alguma, caso aja sozinho, mas em conjunto, ganha força e pode causar estragos. Prosseguindo, destacarei também o ''baladeiro-guepardo'': Este,escolhe sua presa com olhar clínico, observa todos os seus passos até que dê o bote, é incansável, dotado de grande agilidade e persistência, continua a perseguir o seu alvo, mesmo que esse fuja por horas, ganhando no cansaço.

Relatarei também sobre o ''baladeiro-hiena'': Este, ri para todos, alimentando-se da sobra, ou seja, tudo aquilo que fora considerado dispensável, é consumido e digerido pelo seu organismo que suporta qualquer coisa.


Finalizando quanto os tipos de baladeiros, comentarei sobre o ''baladeiro-elefante: Este elemento é de dar dó, anda em bando, geralmente ''fofinhos(a) e espaçosos, apenas acompanham a sua manada, não representando perigo algum às outras espécies.

Feito todos os comentários devidos e indevidos, é importante ressaltar como procede o ritual do acasalamento, ou seja, os elementos se aproximam, trocam olhares, dançam uns para os outros, geralmente o macho evidencia os seus dotes para a fêmea, não possuindo, finge possuí-los, ate que entremeado de caras e bocas, se aproximam de fato, beijando-se, patas para cá, ops, corrigindo, mãos aqui, mãos acolá, puxões de pelos, ops, cabelos, tantas e tantas coisas, é bonito de se ver os animais interagindo e se caçando em meio a bela e quente savana.

Para terminar, é ainda mais cômico, observar quando as luzes se acendem, tudo muda, todos mudam, parece que não mais se conhecem, aqueles mesmos animais, ops, pessoas, que antes se adoravam, se beijavam, trocavam carícias, números de telefone e algo a mais, parecem não mais se conhecerem, é um comportamento a ser estudado pelos cientistas( pelo menos eu recomendo).

Convenhamos, o ser humano é estranho, ao menos engraçado, e poder chegar a essa conclusão e partilhar das mesmas com vocês, leitores, caros leitores, é uma dádiva. Comentem, exponham suas opiniões, para que saibamos o que vocês acham das festas pós-contemporâneas.

2 comentários:

  1. *Poxa, vc fez pós-graduação em baladas hein?rs

    Eu sou suspeita para falar pois sou uma dessas "baladeiras de plantão" rs...e inclusive conheci o Edu em uma dessas baladas que tem no RJ.
    Pode ser uma falsa felicidade mas eu me divirto muito nelas até hj, e não troco nenhuma pra ficar em casa vendo Zorra Total...rs

    By Patylla

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  2. Po vc vai pras baladas e fica regulando os outros pra depois falar das espécies de baladeiros né?? e vc se encaixa em qual perfil deles huahuahuahuahua... mais q ficou engraçado esse post ficou hehehehehe...

    Um abraço!!!

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